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Resenha: O garoto de Liverpool

Escrito por: Carla B. em 22 fevereiro 2015 | 20:47


Não diria que John Lennon é meu Beatles favorito, mas não discordo quando gosto mais do Paul McCartney, mas sou fascinada pela história de dois verdadeiros amigos que fizeram história no mundo da música.
Meu pai sempre preferiu o John, mas nunca escondeu sua grande admiração por Paul e os garotos de Liverpool. Deve ser por isso que desde criança sou tão apaixonada pelos Beatles, mas não tanto quanto meu pai, que na época mais hippie, ele respirou Beatles e vestiu John Lennon.
Andando por uma rua de frente ao meu trabalho, eu avistei uma banca/sebo e fui dar uma olhada por pura curiosidade e lá estavam os meus queridinhos estampados em um poster enorme e encantador, não resisti e parei pra olhar e o dono me mostrou ainda uma revista contando a história que eu já sabia sobre John, o poeta, músico e ativista mais famoso e querido que, se assim posso dizer, Jesus! Não resisti e levei pra casa. 
Por mais que arrumasse e decorasse meu quarto, nunca estava suficientemente bom pra mim, sempre faltava alguma coisa que eu não sabia ao certo o que era, até que, na parede de frente a minha cama eu preguei o poster dos garotos no início da banda andando pela rua de Liverpool. Não tive dúvidas: era aquilo que exatamente estava faltando no meu quarto!
Olhar pra eles todos os dias me fez ter saudade de vários filmes que retratavam-os. Mas como eu não tenho muito tempo porque trabalho e chego cansada, resolvi assistir somente um no momento, que foi O garoto de Liverpool (Nowhere Boy), embora já tenha assistido duas vezes anteriormente.
Esse filme retrata nada mais que a vida de um dos artistas mais completo e criativo do mundo da música: John Lennon! 
Quando assisti pela primeira vez, sem saber a história completa da vida dele, meu coração se entristeceu por ele ter perdido duas pessoas que ele amava: o tio que era uma grande companhia e amigo e a mãe, que quando tudo estava resolvido entre eles (John fora abandonada por ela e criado pela tia), o destino os separou novamente, mas dessa vez para sempre, por um grave acidente. 



O ator Aaron Johnson ficou extremamente parecido fisicamente com o verdadeiro Lennon e não teve de forma alguma algo nele que me decepcionou no decorrer do filme. Lindo e impecável, com o estilo todo bad boy rock star, me conquistou e me vez gostar ainda mais desse músico brilhante. 


Além de ser um músico incrível, sempre achei o Paul McCartney o mais gracinha e encantador de todos, e o ator Thomas Sangster não decepcionou e mostrou todo esse lado que Paul tem, além da amizade leal com John. E essa foto acima é uma das minhas cenas preferidas além da que eles se abraçam depois que John da um soco em Paul. Aaaah Paul... Se eu fosse jovem nos anos 60 teria te namorado...

Mais que tudo, o que me deixou comovida foi que John, quando decolou ao estrelado com sua banda, não deixou de ligar toda semana para Mimi, sua tia que o criou, até a sua morte, em 1980. Fiquei imaginando a dor dessa mulher com a perda de seu sobrinho-filho que tanto amava e que tanto se preocupava com ela toda a semana, estivesse onde estivesse...

Não sei o que teria acontecido comigo se em 1980 eu fosse jovem e tivesse presenciado a notícia de que John teria morrido, mas meu pai presenciou em uma de suas viagem quando resolveu almoçar no restaurante que sempre frequentava. Um bêbado cantava Imagine e no final todos que lá estavam se emocionaram, pois era o fim de um sonho, o fim de uma era grandiosa, mas não o fim de Lennon, porque ele permaneceu e permanece até hoje no mundo inteiro ecoando em suas músicas maravilhosas.






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