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Resenha literária: A culpa é das estrelas

Escrito por: Carla B. em 02 setembro 2015 | 22:21


Como o meu próprio signo insignificante diz, sou romântica e melancólica. Isso se resume ao fato de eu gostar tanto de filmes românticos e que fazem chorar litros sem parar. Talvez eu me veja vivendo essa história, fazendo parte de alguma forma, mas ai no final, quando o filme acaba fica difícil me despertar e voltar para o mundo real.
Sei que há milhões de resenhas de A culpa é das estrelas (The Fault in Our Stars), mas como sou romântica e amei esse livro/filme, não podia deixar de falar.

Como sou uma grande leitora da blogueira Bruna Vieira, sempre vi ela comentando a respeito desse livro, mas somente com "bom" "muito bom" "vale a pena ler" e por ai, mas nunca me interessei de fato, pois achava que a história seria bobinha (sim, julguei a história pela capa). Mas foi de grande interesse de minha parte quando virou filme e saiu o trailer, ai senti algo a mais, ou até mesmo um sentimento enlouquecedor querendo ler o livro era pra já, mas tava sem grana pra comprar. O filme estreou nos cinemas e como estava muito empolgada, não fui assistir, uma porque não curto salas de cinema por não poder parar o filme caso queira ir no banheiro ou estar cansada e assistir mais tarde e também por ter o livro (prefiro ler o livro antes de assistir ao filme - caso tenha - que são mais recheados de conteúdos e histórias). Esperando para ter o livro em mãos, o filme acabou saindo do cinema e mesmo assim eu não assisti na internet, esperei mesmo para ler antes. O mais incrível é que minha tia tinha o livro e não precisei comprar.
Foi amor por Jonh Green (autor do livro) as primeiras páginas e não parei mais de ler, queria saber tudo a respeito. Dias depois o filme passou na HBO para minha felicidade!



Como todos sabem, Hazel Grace (Shailene Woodley) de 16 anos sofre de câncer e a mãe a obriga a ir em um Grupo de Apoio e lá ela conhece August Waters (Ansel Elgort) de 17 anos que sofreu de câncer. Os dois se apaixonam e August faz de tudo pra ver Hazel feliz, mesmo ele tendo uma perna mecânica e voltando a ter câncer.



Histórias assim sempre me prenderam, tanto que eu tenho como um dos meus filmes favoritos Agora e para Sempre.
Como não acreditar no amor quando se assisti ou mesmo lê A culpa é das Estrelas? John Green foi muito feliz ao escrever esse romance e conseguiu conquistar o coração de milhares e milhares de pessoas, mesmo tendo muitos pontos tristes.
Como não querer ter um August Waters como seu namorado e desejar ser amada tão profundamente quanto ele foi por Hazel mesmo ela não tendo um corpo estrutural e usando diariamente um balão de oxigênio para respirar? Muitos diriam que não existe um cara assim que se apaixone por uma garota nesse estado, mas é possível quando se deixa de lado todos os rótulos e preconceitos para aceitar um amor por alguém diferente, ou talvez especial, que possa ser muito mais linda do que muitas outras cheias de frescuras.
Amar na verdade é isso, aceitar a pessoa como ela realmente é e desejar que ela seja feliz todos os dias, mesmo que por alguns minutos de cada vez. O que importa é o amor por ela e o querer o bem, é o querer estar sempre junto e cuidando a cada minuto.
Como no livro favorito de Hazel, eu gostaria de saber como ela aguentou ficar sem August, mas talvez essa seria uma história mais dolorida de todas, ou não, quem sabe... Mas foi melhor do jeito que acabou, ela lendo a carta que ele escreveu sobre ela, um texto sincero e verdadeiramente apaixonado.
A cena em que eles estão em Amsterdã, mas precisamente no Museu de Anne Frank e ela beija ele, foi uma das minhas preferidas!


Falar dessa história toda me deixa romanticamente anestesiada e quando me sinto assim demora para passar, porque essa história me fez chorar, chorar feito uma criança, feito uma garota, feito eu mesma que chora feito uma manteiga derretida e não para mais.
Essa é uma história para os românticos e apaixonados, para os sem rótulos e sem preconceitos e para os que amam acima de tudo e sobre qualquer coisa, pois apenas seguem seu coração que se apaixona verdadeiramente.




2 comentários :

  1. Oi Carla. Amei a maneira como falou do filme. Também sou fã dele e sem duvida sua resenha foi uma das melhores que já li... Serio mesmo, coloquei PLAY no vídeo e fui lendo, lendo, ouvindo a música, me encantando e me emocionando, afinal, quem assistiu mesmo o filme sabe o estado de como ele nos deixa né?! (E olha que nem sou romântica) Obrigada por essa resenha, obrigada mesmo...

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    Respostas
    1. Oi
      Amei seu comentário, de verdade! Voltei com tudo com o blog e espero que acompanhe! Terá mais resenhas de livros e filmes, fique ligada!
      Um beijo e obrigada mais uma vez!

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